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Moradores de Jauá denunciam obra que invade calçada pública e ameaça espaço de passagem
Moradores de Jauá denunciam obra que invade calçada pública e ameaça espaço de passagem
Os moradores de Jauá, em Camaçari, estão revoltados com a construção irregular de uma obra que, segundo denúncias, está invadindo a calçada pública e comprometendo o espaço tradicionalmente utilizado para passagem de pedestres. A intervenção, descrita como "a toque de caixa", gerou uma série de reclamações e acusações de desrespeito às normas urbanísticas por parte do responsável pela construção.
De acordo com os denunciantes, a obra eliminou a calçada que existia do lado esquerdo da passagem, incorporando-a ao terreno privado. Além disso, os moradores alertam que há a intenção de avançar ainda mais sobre a área pública, prejudicando definitivamente o trânsito de pedestres. "É impressionante a cara-de-pau desse construtor, transgressor das leis mais simples que regem o urbanismo, como preservar as calçadas para os transeuntes!", afirmou um morador, em mensagem indignada.
O síndico do condomínio Albatroz, localizado próximo ao local da construção, também foi citado na denúncia, com moradores pedindo que ele tome providências urgentes para evitar que a situação se agrave. “O espaço tradicional da passagem está sendo engolido pela voracidade de um construtor !”, declarou outro morador, reforçando a necessidade de fiscalização.
Ainda segundo os relatos, a construção chegou a ser interditada em um momento anterior, mas, por razões desconhecidas, a situação não foi solucionada. Os moradores apontam que a obra foi realizada sem o recuo obrigatório e que o muro construído no local desrespeita as regras de ocupação do solo, configurando uma clara invasão de área pública.
“Ele invadiu o calçamento público e está desrespeitando o recuo que deveria ser mantido. Parece que está fazendo tudo de maneira acelerada para evitar novas intervenções”, afirmou uma moradora da região.
Os moradores exigem que a Prefeitura de Camaçari e os órgãos competentes fiscalizem a situação e tomem as medidas cabíveis para garantir a preservação do espaço público. Eles também pedem mais rigor na aplicação das leis de urbanismo e na punição de práticas irregulares como esta.
Por enquanto, a comunidade de Jauá aguarda uma resposta oficial e não descarta organizar ações coletivas para denunciar o caso às autoridades. Procurada, a Prefeitura de Camaçari ainda não se manifestou sobre o caso.