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Previdência Estadual registra economia de R$ 23,2 mi nos cofres públicos em 2024
Previdência Estadual registra economia de R$ 23,2 mi nos cofres públicos em 2024
A Previdência Estadual apresentou economia aproximada de R$ 23,2 milhões nos cofres públicos, resultado da mudança e automatização do processo de prova de vida, alterações realizadas em uma parceria da Secretaria da Administração do Estado (Saeb) com a BB Tecnologia e Serviços, do Grupo Banco do Brasil.
Desde o início da implementação das alterações, no início do mês de abril, os beneficiários do Estado não precisam mais se deslocar anualmente aos postos da Rede SAC ou recorrer a canais virtuais para fazer a prova de vida. Todo o procedimento agora é efetuado por meio do cruzamento de bancos de dados com informações cadastrais e relativas aos mais diversos serviços acessados pelos beneficiários.
Rastreamento
Nos cinco meses desde a implementação da nova prova de vida, o cruzamento de dados realizado pela Suprev permitiu a identificação de 593 situações de indicativo de óbito, todas confirmadas. Dos 142 mil aposentados e pensionistas que estão no cadastro do Estado, apenas 148 não puderam ter sua condição de beneficiário confirmada unicamente por meio do rastreamento eletrônico. Nestes casos, classificados como indefinidos, a Suprev realizou um trabalho de busca em canais de relacionamento, medida que resultou na identificação de 126 óbitos
“Quando necessário, realizávamos a comprovação por videoatendimento, mas em nenhum caso foi preciso que o aposentado ou pensionista se deslocasse até os postos da Rede SAC”, revela a coordenadora de Relacionamento com o Beneficiário da Suprev, Sílvia Machado.
Resultados
Para o diretor de Controle e Gestão da Superintendência de Previdência do Estado (Suprev), Rafael Carvalho, a economia financeira é resultado direto do aprimoramento do controle. “Os resultados não podiam ser melhores: antes, o controle era feito de forma escalonada, por mês de aniversário, hoje o cruzamento de dados nos possibilita a cada mês verificar toda a base de dados, o que amplia a nossa capacidade de identificar óbitos e eventuais irregularidades”, explica.
Ainda segundo Carvalho, não era raro que no modelo anterior houvesse um hiato de mais de 30 dias entre a data do óbito e o momento em que a informação chegava à Suprev, o que resultava em pagamentos indevidos e obrigava o Estado a adotar uma série de rotinas para negociação de débitos e resgate de valores junto à instituição financeira. “Hoje, nós trabalhamos com um intervalo que pode ser de apenas dois dias”, garante o diretor.