A jornalista Wanda Chase morreu na noite de quarta-feira (2), aos 64 anos, após passar por uma cirurgia de aneurisma dissecante da aorta no Hospital Tereza de Lisieux, em Salvador. Ela havia sido internada no mesmo dia e faleceu quase seis horas após entrar no centro cirúrgico.

Nascida no Amazonas, Wanda se mudou para a Bahia em 1991, onde construiu uma carreira consolidada no jornalismo. Durante 27 anos, trabalhou na TV Bahia, afiliada da Globo no estado, além de ter passagens por veículos como o jornal A Crítica, a Rede Manchete e a Rede Globo Nordeste. O enterro está previsto para acontecer no sábado (5), no Cemitério Campo Santo, após a chegada dos familiares a Salvador.

Segundo familiares, a jornalista havia relatado problemas de saúde há cerca de um mês, após uma virose. Em seguida, foi diagnosticada com infecção urinária e, posteriormente, infecção intestinal. Na quarta-feira, ao dar entrada no hospital, recebeu o diagnóstico de aneurisma dissecante da aorta, uma condição grave caracterizada pela ruptura da camada interna do maior vaso sanguíneo do corpo.

Além de sua atuação como repórter, editora e colunista, Wanda Chase foi uma militante ativa do movimento negro, defendendo maior representatividade da população afrodescendente na mídia. Mesmo após se aposentar, seguiu trabalhando em projetos autorais, como sua coluna “Opraí Wanda Chase”, publicada no portal iBahia, além de um podcast e um livro sobre a axé music.

A família divulgou um comunicado nas redes sociais lamentando a perda da jornalista, ressaltando sua trajetória e legado. “Sua partida deixa um vazio irreparável, mas seu legado de luta, perseverança e paixão pela vida e pela justiça social continuará a inspirar gerações futuras”, diz um trecho da nota.

Wanda Chase deixa familiares, amigos e uma trajetória marcada pelo compromisso com a comunicação e a luta pela justiça social.